A escrita é provavelmente a invenção mais importante criada pelos seres humanos na história. Graças a isso, o conhecimento que nossos ancestrais estavam adquirindo foi transmitido até hoje. E o que é a escrita? Ela não é nem mais nem menos que um código de símbolos que transmite uma mensagem com sentido, que é posteriormente decifrada por outras pessoas. Como resultado da criação da escrita, todas as ciências surgiram e se desenvolveram. A Mesopotâmia, a antiga região do Oriente Próximo, é reconhecida como o local onde se desenvolveu o início da escrita, que mais tarde deu origem ao nosso atual sistema de alfabetos. Esse processo poderia ser realizado devido ao contexto multilíngue e multicultural que era característico da região por volta do quarto milênio a.C. É assim porque esse momento histórico permitiu a convergência de diferentes grupos étnicos.
Qual foi a origem da escrita e como a entendemos hoje no mundo moderno?
Decifrar as escrituras antigas é uma das invenções humanas mais importantes porque através do conhecimento da história dos povos, podemos ter uma ideia precisa da gênese de nossa civilização. Os sistemas de escrita se originaram cerca de cinco mil anos atrás, após a evolução dos desenhos em direção às formas logográficas, na Ásia Menor. Mais tarde, a escrita foi silábica, até a Grécia, onde já encontramos um alfabeto verdadeiro. A história da escrita evoluiu acentuadamente quando passou de representar uma ideia usando símbolos (escrita ideográfica) para fazê-la na forma de signos. Mas o grande salto adiante aparece, sobretudo, quando o homem descobriu a escrita fonética, isto é, aquela que representa graficamente a linguagem oral.
O que é a literatura e como ela influenciou a história?
O ensino da literatura foi revelado como um dos pontos mais sensíveis à relação entre expectativas educacionais e mudanças sociais, e entre avanços teóricos e práticas educacionais. De fato, a situação da literatura no campo da representação histórica, seus valores e ideologia, bem como sua participação na institucionalização da cultura através da construção de um imaginário coletivo, têm como consequência que as mudanças produzidas nos mecanismos de produção cultural e coesão social são imediatamente traduzidos na visão social do papel da literatura na educação e, portanto, na definição de objetivos de ensino. No entanto, durante os anos oitenta, as bases teóricas parecem ter sido lançadas para iniciar um novo período mais construtivo na delimitação do ensino da literatura. A evolução da teoria literária ampliou seu interesse pelo texto com a inclusão do fenômeno comunicativo de sua produção e recepção. Assim, o foco no texto foi para a consideração do contrato de comunicação entre o autor e o leitor, com a descrição das estratégias inscritas no texto e seu apelo à interpretação do leitor.
Quais são os principais conceitos literários que todo mundo deveria entender?
Ao estudar obras literárias individualmente, o conceito de “gênero” se torna essencial, mas a definição de gêneros literários tem sido complicada desde os tempos antigos. A teoria clássica e classicista, baseada nas diferentes formas de mimese ou imitação, nasceu praticamente com a poética aristotélica, na qual três gêneros se distinguem de acordo com o tipo de expressão: épico (narrativa), trágico (drama) e lírico (poesia). Com o romantismo, uma nova perspectiva é introduzida no estudo de gêneros. Jean-Marie Schaeffer argumenta que nessa mudança a percepção de explicar a gênese e a evolução da literatura é percebida, como sugerido pelo fato de que, desde então, os gêneros literários são assimilados de acordo com a época e o contexto histórico de sua produção e certas atitudes consideradas então fundamentais.
Formas literárias
As figuras de linguagem, também conhecidas como figuras retóricas, são formas não convencionais de usar as palavras para lhes dar expressividade, vivacidade ou beleza, a fim de surpreender, excitar, sugerir ou persuadir. As figuras de linguagem são típicas do discurso literário e de seus diferentes gêneros (poesia, narrativa, ensaio, drama), em que a linguagem é um fim em si mesma e é transformada para aprimorar suas possibilidades expressivas. No entanto, as figuras literárias não são exclusivas da literatura, mas também são usadas em nossa linguagem coloquial, mesmo algumas já assimiladas a ela, em certas expressões.